segunda-feira, 21 de maio de 2012

Gestão para motivar colaboradores

Pressão, bonificações e avaliação de desempenho pelo resultado. O que fazer?

Autor: Enio Klein

Talvez o assunto motivação seja o tema dos mais discutidos quando se fala de desempenho profissional e resultados. Da mesma forma, as alternativas de motivar o corpo de funcionários têm sido um dos grandes desafios da gestão empresarial. No Brasil, parece ter havido a tendência da adoção do modelo americano da meritocracia, que significa premiar os funcionários pelo seu desempenho e resultados alcançados, levando-os aos postos mais elevados na hierarquia através de seus próprios méritos.

A questão bonificação surge a partir daí. Bonificar aqueles que mais contribuem para os resultados da organização. Esta questão varia muito de empresa para empresa, conforme o seu tamanho e a característica do mercado. Um estabelecimento de varejo poderá motivar um vendedor de bom desempenho como o "vendedor do mês", já uma empresa industrial que atua no business to business dificilmente iria motivar um vendedor desta forma.

Neste último caso, a bonificação por desempenho teria um efeito possivelmente muito mais efetivo. Esta bonificação poderá ser dinheiro ou viagens, mas sempre algo que represente melhoria potencial na qualidade de vida do funcionário mesmo que pontualmente. Sem dúvidas estas são ações que motivam e demonstram o reconhecimento ao trabalho.

Entretanto, no modelo mais comum, estas premiações estão associadas a métricas de desempenho, muitas vezes acordadas entre gestores e funcionários. O desafio é estabelecer métricas factíveis. Somente metas possíveis de serem atingidas motivam. Já aquelas agressivas, a ponto de serem inatingíveis, ao contrário, desmotivam e frustram profundamente.

O problema que encontramos em muitas empresas, principalmente nas áreas de vendas, é a pressão exagerada por crescimento levando a metas de vendas que, ao contrário de motivar, geram desconfiança e desconforto. Muitas vezes acabam por gerar inclusive fraudes. São conhecidos os exemplos de vendedores e gestores que, pressionados por resultados, geram vendas inconsistentes a ponto de serem canceladas pelo cliente. É preciso cuidado.

Não creio que a meritocracia, tal como ela é aplicada em boa parte do mercado, tem ajudado a melhorar o grau de motivação. Acredito mesmo que o que acontece seja a frustração e tensão por ter que lidar com metas muito complicadas de serem atingidas e muitas vezes não dependem de um único indivíduo. Frequentemente, de forma individual, determinado funcionário cumpre prazos, é confiável e seu trabalho é de qualidade, porém, o resultado depende de outro, que tem o mesmo plano de compensação ou às vezes até melhor, mas que não cumpriu determinadas tarefas. Os dois não são reconhecidos. Mas o primeiro certamente ficará decepcionado e o resultado pode ser, inclusive, a perda do funcionário.

Outras vezes como no caso de vendas, os resultados dependem de um modelo de vendas consistente e ferramentas de automação que poderão não estar disponibilizadas onde os profissionais trabalham sem o suporte adequado, e consequentemente com eficiência e eficácia questionáveis. Em minha opinião, os modelos de premiação e remuneração precisam sim ser revistos, seja porque o nível e as necessidades de cada profissional são diferenciados seja porque os efeitos dos atuais não são os esperados.

A meritocracia, contudo, provoca algumas discussões sobre a forma como os funcionários se relacionam no ambiente de trabalho, seu comprometimento e dedicação com as tarefas. E também a percepção que seus gestores têm sobre estas questões. Um último efeito colateral da meritocracia está relacionado a questões de governança. Isto é, muitas vezes para que o resultado seja atingido (com métricas muitas vezes agressivas demais), "criam-se" resultados que não se sustentam. Extremos destes efeitos foram os recentes casos da MCI e Enron. Isto sem falar naqueles que não foram tão divulgados, inclusive em empresas brasileiras.

É preciso lembrar que ter um sistema de avaliação de desempenho baseado realmente nos resultados alcançados pelos funcionários é muito melhor do que os métodos de indicação e coleguismo. Por isso, os colaboradores precisam também apoiar a empresa nesta avaliação e focar mais no trabalho do que em questões pessoais. Assim, os melhores talentos sempre se sobressairão, chamando a atenção dos gestores para si.


Enio Klein é gerente geral nas operações de vendas da SalesWays no Brasil e professor nas disciplinas de vendas e marketing da Business School São Paulo.

Como ser um bom chefe para o estagiário?

Dicas para lidar com potenciais talentos dentro da empresa

Autora: Nicole Williams

Quando os meses de verão se aproximam e eu tenho mais trabalho do que consigo fazer, considero a possibilidade de contratar um estagiário. Sei que há alunos lá fora buscando uma oportunidade para desenvolver suas habilidades, mas, em vez de apenas realizar a contratação, eu acabo oscilando entre: eu poderia ter um suporte, mas, às vezes, parece que é mais trabalhoso para treiná-los do que fazer o trabalho sozinho - e, ainda por cima, eu não tenho certeza se terei uma vaga efetiva para ele no final do estágio. 

Na realidade, contratar estagiários exige investir seu tempo e energia, mas vale a pena no fim das contas. Aqui estão alguns passos simples para ajudar você a aproveitá-los e, desta forma, para que eles possam aproveitar você e conseguir as habilidades que eles precisam para arranjar um emprego efetivo, mesmo se não for com você. 

Conheça-o. Esta pode muito bem ser a primeira experiência de trabalho "real" do estagiário (não incluindo o trabalho no jornal da faculdade). Ele provavelmente se sentirá tímido, um pouco deslocado e intimidado. Ele não quer cometer nenhum erro e não quer falar durante o expediente. Então, como quebrar o gelo? Tire um tempo para realmente conhecer o seu estagiário. Comece o processo verificando os interesses dele no LinkedIn. Veja onde ele estudou, seus hobbies e experiências passadas. Criar um relacionamento com ele vai abrir as portas da comunicação e fazê-lo sentir-se mais à vontade, que, por sua vez, irá torná-lo um trabalhador mais hábil. 

Se ele não tem um perfil completo, dê a ele indicações sobre por que isso é tão importante e como usar este estágio para continuar a construí-lo. Assim, no final do prazo, ele estará saindo com um perfil sólido e atraente para os empregadores. Use o seu como exemplo, destacando sua escolha de palavras, habilidades e especialidades. Em seguida, certifique-se de que ele estava prestando atenção, dando-lhe algum trabalho de casa no LinkedIn: conectar-se com 50 profissionais e atualizar completamente o perfil. 

Seja claro. Se o estagiário está concluindo a faculdade e à procura de uma oportunidade em tempo integral em seu escritório e você não tem vaga, então diga - não importa o quanto você queira evitar. Deixe-o saber que não existe qualquer trabalho em horário integral disponível para ele no momento, mas que a notícia não significa permissão para diminuição de produtividade. Se você não tem um emprego efetivo para ele, não se sinta culpado por isso, mas certifique-se que ele está indo embora com habilidades relevantes e com experiência do verdadeiro mundo do trabalho, o que permitirá que ele consiga uma posição efetiva em outra empresa. 

Eu também encorajaria o estagiário a usar o tempo restante para provar que, sim, há trabalho a ser feito e ele é a pessoa certa para fazê-lo. Se você der ao estagiário a esperança (legítima) de ser efetivado, então ele trabalhará mais. Aqui está outra tarefa para seu estagiário que vai te ajudar a saber se ele está preparado e dar suporte na busca por uma posição efetiva: instruí-lo a seguir empresas concorrentes no LinkedIn. Esta é uma pesquisa essencial e também irá ajudá-lo a ficar de olho em uma oportunidade de trabalho em tempo integral. 

Ao trabalho. Agora que você já leu "Conheça-o" e "Seja claro", é hora de colocar em prática. Pense em todas as tarefas que estão tumultuando seu trabalho e que você pode colocar na mesa dele. Seja específico sobre o que você deseja que ele faça. Uma vez que ele já domina estas tarefas, pesquise que tipos de habilidades e conhecimentos estão descritos no perfil dele e que poderiam vir a calhar em sua empresa. Ele é proficiente em HTML? Ele sabe usar Photoshop? Pode gerenciar o grupo de mídias sociais? Coloque essas habilidades em uso e deixe-o encabeçar um projeto. Mas certifique-se que ele saiba quando estiver fazendo um ótimo trabalho. Obter um feedback positivo dará confiança para trabalhar duro em qualquer atividade - e ganhar ainda mais sua aprovação. 

Lembre-se, já que é o primeiro contato do estagiário com um ambiente de trabalho, ele pode ser extremamente curioso, o que poderia interromper seu próprio fluxo de trabalho. Combata esta questão antes que se inicie, apresentando ao seu estagiário os Grupos do LinkedIn e ao Perguntas & Respostas. Fazendo isso, você faz com que ele saiba que não há problema em pedir a ajuda de outros profissionais do setor - o que é muito útil, especialmente quando você não tem como dedicar todo o tempo necessário para responder perguntas. 

Quando dizer adeus. A pior coisa que um empregador pode fazer é manter um estágio sem um final à vista. Se ele realmente fez um trabalho brilhante para você, aprendeu tudo o que era possível, mas você simplesmente não tem recursos para contratá-lo, informe-o disso o quanto antes. Incentive-o a procurar uma nova oportunidade. Escreva uma recomendação, ressaltando todos os grandes projetos que ele já trabalhou e quanto estes projetos ajudaram a companhia. Verifique em suas conexões quais contatos podem ser úteis a ele. Sente-se com ele e dê um tutorial sobre como desenvolver conexões profissionais e busque oportunidades no LinkedIn - uma ferramenta que ele precisará dominar não importa qual trabalho acabe escolhendo. 

Nicole Williams, fundadora da Works, via assessoria de imprensa | LinkedIn

quarta-feira, 21 de março de 2012

Atento inaugura site no Rio

Cerimônia contará com a presença de Dilma Rousseff e executivos da empresa



A Atento Brasil inaugura nesta quarta-feira (21/03) mais uma central de atendimento. O novo site fica no bairro de Madureira, no Rio de Janeiro. A cerimônia de inauguração acontece às 18 horas e terá a presença da Presidente da República, Dilma Rousseff. O evento contará também com a participação de Antonio Carlos Valente, presidente do grupo Telefônica no Brasil, e Nelson Armbrust, diretor geral da Atento no Brasil, que apresentarão a nova unidade e a fomentação de empregos na região.

http://www.callcenter.inf.br/outsourcing/45490/atento-inaugura-site-no-rio/ler.aspx

segunda-feira, 19 de março de 2012

Tecnologia reduz custos em call center

Comunix abre filial no bairro da Mooca, em São Paulo e aposta em soluções tecnológicas que sustentam os serviços de contact center e reduzem custos das operações

A Comunix Tecnologia e Soluções Corporativas, de Brasília, abre este mês sua filial na capital paulista, em instalações ao lado da estação Mooca/Bresser do metrô. Pioneira na substituição de hardware por software em toda a parafernália tecnológica que sustenta os serviços em Contact Centers de todos os portes, a empresa, com menos de cinco anos de existência, inaugura sua nova sede após conquistar grandes clientes com atuação nacional e forte presença na capital paulista. Entre eles estão a Call Contact Center – uma das 10 maiores do setor no país -, a Assefaz (Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda) e os grupos Giraffas, Preçolândia, Flytour, Amil, entre outros.

Nesses pouco tempo de atuação no mercado brasileiro de tecnologia para o setor de relacionamento com clientes, a Comunix já ganhou quatro prêmios de excelência em fornecimento para os chamados telesserviços. Pois, segundo Raphael Neves, diretor da empresa, oferece ao mercado uma plataforma que gera economia de até 70% nos call centers ao substituir, por software, as tradicionais centrais telefônicas de alto custo, além de resolver algumas das limitações que havia nos esquemas antigos. “Além disso, com essa plataforma, há enorme ganho de flexibilidade não só na criação de relatórios para uma gestão rápida e eficaz do call center, mas para todo o trabalho de gravação das ligações, etc.”.

Tudo graças ao seu produto principal, a solução Combox, um softswich (dispositivo que substitui todo e qualquer hardware na comunicação entre telefones) que utiliza placas de telefonia analógicas e digitais, permitindo a comunicação desse meio por conexão IP e empregando o padrão de protocolos adotados no Brasil. Trata-se, em resumo, de um revolucionário PBX totalmente em software, com módulos web (telas/relatórios on-line/tempo real) para gestão de todo o call center.

80 mil chamadas/dia

Ao comentar a transferência de parte da organização para instalações no bairro da Mooca, em São Paulo, Raphael explicou que esse se tornou um caminho natural em função do crescimento da organização. “Neste mês, por exemplo, estamos celebrando a marca das 80 mil ligações diárias nos pontos de atendimento dos clientes que operam com a nossa solução”. Segundo ele, essas chamadas acontecem em cerca de 4,5 mil PAs (Posições de Atendimento) turbinadas com a tecnologia da empresa. “Os clientes demandam a presença de nossos técnicos nos principais locais de instalação, por isso estamos em São Paulo”.

Segundo Raphael, a explicação para o rápido e extenso êxito do Combox no mercado pode ser condensada no fato de a solução desatar justamente esse nó dos custos altos nas centrais de relacionamento. “A telefonia é o ponto central dos negócios de telesserviços e tem peso significativo na composição dos custos de uma operação. Especialmente quanto à contratação de licenças para DAC, URA, gravador, chat, discador e demais funcionalidades. Sem se falar nas também elevadas despesas com instalações sofisticadas e climatizadas para abrigar suas caríssimas plataformas de hardware. Já esta nova tecnologia elimina esses problemas e fornece flexibilidade sem paralelo para se atingir a qualidade e os níveis de serviços exigidos pelos clientes dos telesserviços”.

Solução de Primeiro Mundo

Com soluções amplamente utilizadas em centrais de relacionamento de missão critica, a Comunix tem acompanhado o desenvolvimento dessa mesma tecnologia no mundo. Em recente viagem que fez para visitar as mais importantes feiras internacionais de produtos tecnológicos, como por exemplo em Cantão, na China e em Denver, nos Estados Unidos, Raphael Neves constatou: “Os programas desenvolvidos lá fora para substituir hardwares e gerar economia, com voz sobre IP, são tão completos quanto os nossos e atendem a uma gama ampla de necessidades. Entretanto, em se tratando de plataforma tecnológica para Call Centers, a solução Combox está bem à frente. O que nos enche de orgulho e nos mantém atentos para ajudar as áreas de relacionamento provendo-as com plataformas última geração criadas aqui no Brasil”.

Almaviva cria centro de seleção

Companhia investe em treinamentos e deve implantar universidade até o fim do ano.

A Almaviva do Brasil inaugura o Centro Seletivo de Competências Técnicas, que tem por objetivo realizar a seleção de novos colaboradores e oferecer treinamentos e programas de qualificação a turmas em reciclagem. Localizado na região central de São Paulo, próximo da sede administrativa e das demais unidades, o centro conta com 13 salas equipadas e tem capacidade para receber 700 pessoas por dia.

"Concebemos um local totalmente propício para a preparação e a reciclagem de profissionais de atendimento ativo e receptivo, de acordo com as necessidades dos clientes, seja conhecimento técnico ou não. Além disso, no centro também serão realizados programas internos de capacitação dos profissionais da Almaviva, tais como ´Potencial Supervisor´, voltado para identificar e formar os novos supervisores, e ´Passaporte do Saber´, focado no desenvolvimento pessoal, com cursos de liderança e motivação, entre outros", explica Wagner da Cruz, diretor de recursos humanos da empresa.

Ainda este ano, será inaugurada a Universidade Corporativa Almaviva, que terá cursos superiores reconhecidos pelo MEC com duração de dois anos. "O setor de contact center é um dos que mais oferece a oportunidade do primeiro emprego. E muitos não possuem uma formação de nível superior. Pensando nisso, estamos investindo em educação para proporcionar mais qualificação aos nossos profissionais. Com esta iniciativa, o profissional da Almaviva terá mais facilidade para fazer uma faculdade, uma vez que parte da mensalidade será subsidiada pela companhia", conclui Giulio Salomone, presidente da Almaviva do Brasil.

9 dicas para aumentar a qualidade no atendimento ao cliente

Você só existe enquanto empresa se houver um cliente disposto a comprar seu produto ou serviço. Ponto. Não há como discutir com essa realidade. Mas há empresas e profissionais (médicos, por exemplo), que ignoram solenemente essa máxima Para quem quer realmente melhorar a qualidade da relação com o cliente destaco 9 dicas de como aumentar a qualidade no atendimento ao cliente e mante-lo em sua rede:

Mostre ao cliente que sua empresa tem interesse em resolver o problema dele, independentemente de qualquer coisa, quem tem razão ou não. Afinal, certamente existem várias empresas do segmento em que você atua, mas cliente é cada um de uma forma, com sua importância singular; 

Deixe claro a ele que sua empresa possui limites – técnicos, contratuais, de prazos – mas que possui a clara visão de como poderá ajudá-lo ou ao menos se esforçar para que ele seja prontamente atendido no que deseja; 

Faça perguntas específicas sobre o problema do cliente para identificar a necessidade dele; 
Quando conversar com o cliente, reproduza o discurso dele com suas palavras para confirmar o seu entendimento. Isso demonstrará que você dedicou seu tempo e atenção a ele; 

Dê sugestões para solucionar a questão, com base em sua própria experiência – não no que você acha que o cliente quer ouvir. Essa atitude irá gerar relacionamento direto com ele, por meio da identificação. Ele verá que do outro lado da linha existe uma pessoa que já passou pela mesma questão; 

Dependendo da urgência da situação,forneça a todo momento um retorno de como está o andamento daquele atendimento, para tranquilizar o cliente. Ele não tem a obrigação de entrar em contato com o atendimento para acompanhar o status, mas a empresa sim é responsável por satisfazer esse consumidor e se esforçar para fidelizá-lo; 

Apenas faça promessas que você sabe que a empresa poderá cumprir; 

Muitas vezes o cliente só quer ser ouvido: mesmo que a situação já tenha sido solucionada, ele quer falar a respeito ou confirmar se essa solução foi a mais acertada. Ouça o que ele tem a dizer; 

Jamais deixe um atendente mostrar que quer se livrar daquele problema. O papel de uma boa empresa é mostrar interesse e empenho em solucionar uma questão, e não economizar tempo para ‘se livrar daquele abacaxi’. Parece fácil, e até é, mas exige comprometimento e respeito pelo consumidor. Mas ele merece. Ele que banca seu negócio, lembra?

    segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

    Dígitro reforça atuação no Paraguai

    Empresa anuncia Carlos Ovejero Cabocosta para comandar a filial

    A Dígitro Tecnologia elegeu o consultor de canais internacionais da Dígitro no Paraguai, Carlos Ovejero Cabocosta, para comandar as operações que a empresa está levando adiante na filial recém-inaugurada em Assunção, capital paraguaia. Ele responderá de forma direta à gerência de negócios internacionais, baseada no Brasil. Para fortalecer a atuação no mercado paraguaio, a Dígitro conta também com o apoio de Carlos Cardozo, consultor independente local, especializado em tecnologias para prover suporte comercial aos parceiros.

    A filial, tem, entre outros objetivos, ampliar a rede de canais de vendas que a empresa tem atualmente no país e oferecer um suporte comercial ainda mais qualificado aos canais já existentes, bem como desenvolver novas estratégicas comerciais e captar a evolução do mercado local. "O avanço a nível internacional da empresa demonstra que estamos em condições de explorar de forma direta os mercados locais e obter maior aproximação com nossos parceiros, além de ampliar os canais de vendas em diferentes países da América Latina", finaliza Ovejero.

    Avaya reestrutura diretorias

    Empresa promove mudanças nas áreas de serviço e vendas

    A Avaya faz novas contratações neste início de ano e amplia escopo de atuação de alguns de seus diretores. "O aquecimento do mercado interno e a forte demanda por nosso portfólio, tem trazido muitas oportunidades de negócios para a Avaya. Neste momento torna-se necessário ampliar nossas forças de atuação, expandindo a cobertura regional e focando em novos mercados. Nossa missão é cada vez mais auxiliar as empresas a ampliar e otimizar as estruturas e pontos de contato para relacionamento com os clientes", afirma Nelson Campelo, presidente da Avaya Brasil.

    Carlos Eduardo Bertholdi, diretor de serviços Brasil, amplia a atuação na mesma diretoria para o Cone Sul da América Latina, que abrange Argentina, Chile, Peru, Uruguai, Paraguai e Bolívia. O desafio nesta nova fase será o de ampliar a presença e os níveis de serviço na região.

    A estrutura de vendas, também recebe reforços, visando atender planos ambiciosos de expansão. Achilli Sfizzo ingressa na companhia para assumir a diretoria de vendas de serviços para o Brasil. Ele será responsável por ampliar negócios referentes aos serviços de gerenciamento de ambientes, Avaya ou de terceiros, aumentando assim a eficiência e o retorno para as empresas. Com mais de 13 anos de experiência em vendas, gerenciamento de contas globais e desenvolvimento de negócios, o executivo foi diretor da Nokia Siemens Networks (NSN) e Siemens em Cingapura.

    Já na equipe de vendas de soluções, a Avaya contratou dois novos executivos e ampliou o escopo de dois dos diretores. Ingressaram na empresa Bruno Ferreira, que assume a região de São Paulo, com o principal desafio de ampliar negócios com grandes empresas dos segmentos financeiro e varejo. Já Luis Henrique Ferras está na diretoria regional de vendas, que corresponde a Região Sul e Central do Brasil.

    Outras duas diretorias tiveram seu escopo ampliado. Luis Fernando Palermo responde pelo relacionamento com empresas do segmento de telecomunicações e parte da região de São Paulo. Felipe Lins de Albuquerque passa a liderar a equipe de vendas de soluções para os demais estados da região Sudeste, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, e das regiões Norte e Nordeste.

    Oportunidade dos 18 aos 50 anos

    Setor absorve mão-de-obra de jovens a profissionais mais experientes

    As empresas de call center vão contratar mais de 100 mil teleatendentes durante o ano de 2012. Embora o setor seja bastante reconhecido por contratar jovens sem nenhuma experiência anterior, considerado a primeira oportunidade deles, o setor também tem se destacado cada vez mais por oferecer a profissionais mais experientes a chance de voltar ao mercado de trabalho.

    Atualmente, segundo a ABT, Associação Brasileira de Telesserviços, cerca de 45% dos teleatendentes em atividade são profissionais de 18 a 24 anos, que conquistaram nas centrais de atendimento a primeira atividade remunerada de suas vidas - com carteira assinada. "Estes profissionais recebem treinamento e são capacitados pelas empresas antes de serem colocados no atendimento aos clientes. Esse treinamento é comum em praticamente todas as empresas do setor. Por isso, a absorção de profissionais inexperientes é normal para essa atividade", diz Jarbas Nogueira, presidente da ABT.

    No entanto, as portas das empresas de call center também estão se abrindo cada vez mais para pessoas mais velhas, que já têm alguma experiência no currículo. Hoje, de acordo com o presidente da ABT, profissionais com mais de 40 anos já representam cerca de 10% dos teleatendentes empregados nas centrais de atendimento do país. "São, por exemplo, muitas mulheres que deixaram de trabalhar para se dedicar á família, à criação dos filhos, e que depois de terem cumprido essa missão desejaram voltar ao mercado", conta Nogueira.

    sábado, 14 de janeiro de 2012

    Inadimplência sobe 21,5% em 2011

    Endividamento registrou a maior alta em nove anos, aponta Serasa Experian

    A inadimplência dos consumidores brasileiros cresceu 21,5% em 2011, na comparação com 2010, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor. Foi a maior elevação verificada desde 2002, quando houve um crescimento de 24,7% ante 2001.

    Na relação anual (dezembro de 2011 sobre dezembro de 2010), por sua vez, a elevação foi de 13,1%, a menor desde setembro de 2010. Já na comparação entre dezembro e novembro último o levantamento apresentou queda de 2,5%.

    Para os economistas da Serasa Experian, o aumento da inflação, que reduziu o rendimento do trabalhador, e os juros ainda elevados afetaram a capacidade de pagamento do consumidor diante de um endividamento crescente em 2011. Cabe destacar que o acumulo de dívidas, de médio e longo prazos, vem desde 2010, ano em que as condições de crédito e do orçamento do consumidor foram mais favoráveis do que em 2011.

    Em 2011, o valor médio das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água), foi de R$ 320,63, o que representou uma queda de 17,3% na comparação com 2010. Quanto às dívidas com bancos, o valor médio verificado ao longo dos doze meses de 2011 foi de R$ 1.302,12, com redução de 0,7% ante o mesmo acumulado de 2010.