terça-feira, 28 de julho de 2015

Número local: o melhor amigo da cobrança

O que faz quando recebe uma chamada de um número fora da sua área de DDD? Se você é de São Paulo e ele começa com 063, logo pensa: "É de Tocantins. Quem será? Não tenho esse contato, vou rejeitar!" A lógica parece muito simples, mas é fundamental quando se fala em relacionamento com o devedor.

Estabelecer um número local para uma operação de cobrança aumenta a taxa de resposta em cerca de 30%. Ou seja: um terço do público-alvo, antes inatingível, irá atender ao chamado e possibilitar o início de uma negociação apenas pela familiaridade com o DDD.

Para potencializar a recuperação de crédito, o próximo passo é criar um número único para cada campanha ativa, permitindo ao cliente retornar caso não possa falar naquele momento. Com isso, é possível mensurar o retorno obtido para uma certa ação.

O mesmo princípio pode ser utilizado ao divulgar um contato receptivo para cada tipo de estratégia de marketing ou mídia, possibilitando descobrir qual meio de comunicação teve mais retorno, ajudando a estruturar a demanda da equipe.

A última, mas não menos importante, opção para otimizar o CPC (Contato com a Pessoa Certa) é a URA Reversa. O discador efetua ligações e, ao serem atendidas, um menu eletrônico é disponibilizado ao cliente. Caso queira falar com o operador e iniciar o atendimento, basta escolher a opção correspondente.

Em meio à crise econômica do país, cada detalhe pode fazer a diferença. Utilizar um número local não opera milagres, mas com certeza, aumenta as chances de sucesso. Já descobriu quem é seu melhor amigo?

*Fernando Lujan é Diretor de TI da Total IP

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Reduzir stress dos agentes pode melhorar resultados dos contact centers




Por: Ana Rita Costa

Reduzir o stress dos operadores de contact center no local de trabalho pode ser a melhor forma de melhorar o serviço de atendimento ao cliente e de obter melhores resultados. Quem o diz é o autor de livros sobre cultura empresarial e serviço ao cliente, Micah Solomon, num artigo de opinião publicado na Forbes.

Segundo o autor, “as condições de trabalho dos agentes de contact centers continuam a ser um ponto problemático em muitas empresas, com o trabalho dos call centers a continuar a ser um dos mais stressantes.”

Para este tipo de empresas sobreviverem, é preciso que os operadores consigam resolver o maior número de problemas no menor tempo possível, objetivo difícil de atingir quando os agentes estão sob stress e não conseguem resolver os problemas dos clientes.

Para Micah Solomon, a melhor forma de resolver este problema é a implementação de programas de gestão de stress em contact centers, que podem envolver coisas tão simples como aprender a respirar fundo, o que pode mudar drasticamente a resposta fisiológica de uma pessoa a situações de stress.


Fonte:http://www.televendasecobranca.com.br/gestao/reduzir-stress-dos-agentes-pode-melhorar-resultados-dos-contact-centers-45325/

Cortes chegam até às empresas de cobrança




Por: Márcia De Chiara

O desemprego chegou também às empresas especializadas em renegociar dívidas com inadimplentes. Na crise de 2009, quando o calote do consumidor cresceu, mas o emprego se manteve firme, as empresas de cobrança nadaram de braçada e ganharam dinheiro renegociando as dívidas. Desta vez, no entanto, elas não estão conseguindo fechar os acordos de renegociação e, pressionadas por aumentos de custos, se viram forçadas a demitir os cobradores.

Entre contratações e demissões, em abril foram cortadas 1.017 vagas no setor de cobrança, segundo cálculos feitos pelo Instituto Gestão de Excelência Operacional em Cobrança (Geoc) com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. “A demissão de cerca de mil funcionários em um único mês é o maior corte que eu já presenciei em 25 anos de mercado”, afirma Jefferson Frauches Viana, presidente do Instituto Geoc, que reúne as 14 principais empresas de cobrança do País. O setor emprega cerca de 99 mil trabalhadores, número que vem se reduzindo a cada mês.

Celso Senise, presidente da Associação Nacional das Empresas de Recuperação de Crédito, que reúne 200 companhias do setor, diz que os cortes atingiram, em média, entre 20% e 30% dos quadros. Mas houve empresas que demitiram até a metade dos funcionários.

Com a retração na economia, a inadimplência cresceu e o serviço das empresas de cobrança também. A diferença da crise atual em relação à de 2009 é que ficou mais difícil fechar acordos de renegociação de dívidas em atraso. “Conseguir acertar o tamanho do bolso para o inadimplente pagar a parcela hoje está mais difícil”, diz Viana. Ele conta que, mesmo em renegociações fechadas, existe uma reincidência da inadimplência. O motivo é o aumento do desemprego.

“Na crise de 2009, fazíamos acordos de parcelamento das dívidas pendentes mais assertivos, pois as pessoas continuavam empregadas”, diz Senise.

Custos. Senise conta que o movimento do setor de cobrança neste ano cresceu entre 30% e 40% por causa do aumento do calote, mas o índice de sucesso das negociações caiu entre 30% e 40%.

Pior do que isso é que o avanço do insucesso foi acompanhado de aumento de custos de cobrança. “Hoje, tenho de ter 30% a mais de esforço para recuperar o crédito. Isso significa mais ligações telefônicas, mais ferramentas de recuperação de crédito, mais envio de SMS, mais emissão de boletos, mais custos”, conta Viana. Senise concorda com Viana e diz os custos de cobrança subiram. “Vou ter de ligar mais vezes para o inadimplente para fazer a cobrança, e não estou obtendo sucesso.”

Como a remuneração das empresas de cobrança é um porcentual das renegociações efetuadas, quando o índice de sucesso diminui, essas companhias ganham menos pelo serviço. E, com aumento de custos, a saída é demitir. Senise acredita que a tendência de corte de pessoal no setor deve piorar. “Só não vai ser uma catástrofe porque normalmente a atividade aumenta no segundo semestre.”

Hoje, há no País cerca de 3 mil empresas de cobrança. O setor ganhou importância impulsionado pelo avanço do crédito, que praticamente dobrou a participação no PIB em dez anos.

Fonte:http://www.televendasecobranca.com.br/cobranca-2/cortes-chegam-ate-as-empresas-de-cobranca-49564/

Flex Contact Center assume controle do Grupo RR e passam a operar como Flex RR




Por: Gustavo Brigatto

Pouco mais de seis meses depois de receber um investimento do fundo Stratus, a catarinense Flex Contact Center anuncia hoje a compra do controle acionário da paulistana RR, especializada na área de cobrança. O valor da operação não foi revelado.

Com o negócio, as companhias unificam as operações e passam a atuar como Flex RR. O novo negócio terá praticamente o dobro das operações separadas. Juntas, as empresas registraram vendas de R$ 332 milhões no ano passado, sendo R$ 187 milhões da Flex e R$ 145 milhões da RR. Os sete mil funcionários da Flex se somarão aos três mil da RR e ficarão divididos em 12 escritórios em Santa Catarina e São Paulo. De acordo com Fábio Ruiz, fundador e presidente da RR, e agora presidente do conselho estratégico da nova companhia, não estão previstas demissões, uma vez que as operações são complementares.


Segundo Topázio Silveira Neto, fundador da Flex e presidente da Flex RR, a ideia é construir uma empresa que atue no modelo de ponto único de contato, que ofereça serviços de relacionamento com o cliente, concessão de crédito e cobrança. Até o fim do ano, a meta é chegar a uma receita de R$ 450 milhões, o equivalente a um crescimento de 35%. O mercado de contact center tem previsão de um avanço tímido em 2015: 3,78%, para R$ 45,6 bilhões, segundo a empresa de pesquisa E-consulting.

Na avaliação de Alberto Camões, sócio da Stratus, com a união a Flex RR ganha um porte intermediário que pode ajudar em seu crescimento. “Ela fica pequena o suficiente para ser ágil e não tão pequena para ter risco operacional para os clientes”, disse. Quando recebeu o aporte da Stratus, a Flex estipulou a meta de chegar a uma receita de R$ 500 milhões em até quatro anos e investir R$ 200 milhões no período. De acordo com Silveira, os valores estão mantidos.

Os primeiros movimentos da Flex RR serão para ampliar as vendas dentro dos 40 clientes que as duas companhias atendiam individualmente com seus serviços. “Só três ou quatro já eram atendidos pelas duas empresas. E mesmo assim com coisas diferentes”, disse Silveira. Além das vendas cruzadas, a Flex RR pretende avançar, aproveitando o momento ruim da economia. É que com o aumento da inflação, e do desemprego, os números da inadimplência também estão avançando, o que pode elevar a demanda pelos serviços de cobrança. “Esse cenário também dificulta o pagamento das dívidas, é verdade, mas com tecnologia você consegue direcionar melhor o trabalho e atingir quem tem mais chance de pagar”, disse Ruiz. Desde 2011 a RR tem investido em sistemas de análise de dados para reduzir o trabalho manual nos processos de cobrança.

O setor de call center pode ser menos afetado que o previsto na revisão das desonerações concedidas pelo governo. Ao invés de dobrar o imposto para 4%, a negociação é que ele fique em 3%. “Não é o ideal, mas é o menos pior”, disse Silveira.

Fonte:http://www.televendasecobranca.com.br/noticias/flex-contact-center-assume-controle-do-grupo-rr-e-passam-a-operar-como-flex-rr-50044/

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Paulo Cesar Costa, CEO da PH3A nos fala sobre o seu período sabático, o mercado de cobrança e a fase de criação de seus novos negócios.



Paulo César Costa é matemático, cientista da computação e referência no mercado brasileiro de DBM e CRM. Em 1995 fundou a Informarketing, um case de sucesso que não passou despercebido pelas multinacionais e em 2007 a empresa era vendida para o Grupo Experian, que meses depois veio a adquirir também a Serasa. Deixou o grupo em 2008 para um período de “no compete” e em Outubro de 2013 criou a PH3A com soluções para o Mercado de Recuperação de Crédito, Análise de Fraude, Database, CRM, Gateway de Pagamento e Plataforma de E-commerce.

R&R: Na ocasião da venda da Informarketing o Sr. tinha 41 anos. Pensou em se aposentar?

PC: Um fato curioso, após a venda da empresa, comecei a analisar esse assunto e cheguei a uma conclusão interessante. Sempre durante a vida, a maioria das pessoas pensa em se tornar bem sucedidas e poder compartilhar uma aposentadoria tranquila. Mas o que é uma aposentadoria tranquila? Viajar, pescar, estudar, etc ? Com o passar do tempo fazer somente isso não iria se tornar monótono ? Notei que não preparamos nosso cérebro para a aposentadoria, precisamos trabalhar melhor esse conceito. Tenho um exemplo clássico na família, meu pai. Trabalhou a vida inteira em 2 empregos para poder nos auxiliar, vivia com a cabeça sempre ativa, atrás de seus compromissos. No momento que pude ajuda-lo, oferecendo uma aposentadoria do trabalho, notei que havia feito a pior coisa, pois o mesmo começou a entrar em um processo de ociosidade, sem motivação, vida sedentária, e ai começaram os problemas de saúde. Com 41 anos notei ser muito jovem e com muitas ideias, decidi voltar e fazer o que mais gosto, “Transformar Ideias em Bons Negócios”.

R&R: Como foi para o Sr. ficar distante do mercado por tão longo período?

PC: Não foi fácil, quando você entrega uma empresa de TI, com seus respectivos código fontes, clientes etc, é como perder algo muito precioso, sua história. Na maioria das vezes você quando monta uma empresa, não pensa em vendê-la e sim em se tornar um empresário bem sucedido, Como havia decidido em voltar, resolvi montar outras empresas e ir reescrevendo tudo aquilo que havia feito, com melhor qualidade, pois agora tinha mais tempo, 6,5 longos anos pela frente.

R&R: Neste período sabático, como o Sr. ocupou o seu tempo? 

PC: Resolvi montar novos projetos. Separei parte da equipe que resolveu ficar comigo em 3 grupos : O primeiro responsável pela reconstrução das soluções que havia vendido para a Experian, porem soluções mais robustas e 100% na Web. O segundo me ajudou a criar uma nova empresa, a “GoPoints”, responsável por um inovador sistema de programa de incentivo e fidelização, onde transacionamos grandes processos com clientes e fornecedores, centralizados em uma única solução, não dependendo de demais sistemas, e o terceiro grupo responsável em criar uma base histórica de informações dos últimos 20 anos, com dados cadastrais, histórico de cobrança, CCF (cadastro de cheque sem fundo), óbitos, possíveis fraudadores etc.

R&R: Quais as recomendações que o Sr. daria para aqueles profissionais que querem ser empreendedores?

PC: Eu sempre falo em minhas apresentações que você deve fazer o que gosta, o que sente prazer, isso serve não só para os negócios e sim para vida. No mundo dos negócios é importante sempre estar antenado no seu ramo de atividade e ter um % de apetite a risco, isso faz com que você tenha maiores chances em uma negociação final. Quando você concorre com grandes empresas multinacionais, os modelos delas são complexos, caros e na maioria das vezes, não flexíveis, isso faz com que um pouco de apetite a risco transforme isso em um ponto positivo a seu favor.

R&R: Durante este intervalo, que ideias de novos negócios povoavam a sua mente e como chegou á conclusão que as soluções da PH3A seriam o novo caminho a ser seguido?

PC: Como comentei acima, sempre trabalhei com o que mais gosto de fazer e quando o assunto é DBM / CRM, Fraude, Cobrança, isso me dá prazer. Nesse período de 6,5 anos fora do mercado, acabei tendo tempo para montar outros negócios como a Gopoints, uma empresa inovadora de programas de incentivo e fidelização, onde somos responsáveis por toda a cadeia de pontuação e premiação. Montamos também a BoaNova, agencia que nos auxilia nesses programas tanto na parte de criação como na parte do evento propriamente dito e adquirimos uma empresa de software de cobrança que atuava há mais de 20 anos no mercado, já pensando em nossa volta e reconstruímos nossas soluções do passado com mais tempo.

R&R: A PH3A oferece diversas soluções para o mercado de recuperação de crédito. Como o Sr. avalia este segmento e o que falta a ele para ser mais produtivo?

PC: Hoje o mercado de recuperação de crédito, está entendendo a importância do CRM no seu dia-dia, trabalhando com enriquecimento de dados automático, análise de carteira (para definir os canais de recuperação), a importância do collection score, o cuidado com o modelo de resposta por canal, minimizando seus custos principalmente no que se refere a envio de boleto via correio, a preocupação de selecionar registros com baixa probabilidade de pagamento e efetuar um contato com canais mais baratos como E-mail e SMS. Da mesma forma, entendendo também a importância de tentar recuperar esse crédito em um portal sem a intervenção humana, economizando o salário do colaborador de recuperação de crédito e principalmente a conta telefônica.

R&R: Algumas empresas do exterior já tentaram incursões neste segmento e não foram bem sucedidas. A que fatores o Sr. atribui este insucesso e por que a sua ferramenta pode trilhar o caminho inverso?

PC: O que fez minha empresa no passado a ter sucesso, estamos repetindo a mesma receita. A maioria das empresas de soluções para recuperação de crédito possui como propriedade, somente o software de recuperação de crédito, sendo que as demais etapas da cadeia, estão conectados a parceiros. Esse modelo de negócios acaba encarecendo a cadeia como um todo e muitas vezes inviabilizando o projeto. Nossa empresa colocou em um único sistema, 9 módulos integrados na solução, baixando o custo operacional em até 60%.

R&R: O mercado de recuperação de crédito tem como hábito trabalhar com soluções internas, caseiras e como tudo que é novo, proporciona resistência. Quais os diferenciais que a PH3A oferece e que hoje são carentes no mercado brasileiro?

PC: Hoje esse conceito está cada vez mais claro para as empresas que adotaram esse modelo, que o caminho correto é ter um parceiro externo. A solução caseira acaba criando um custo muito alto entre equipes de desenvolvimento, DBA’s, estatísticos, infra etc…, lembrando que o conhecimento principal dessa empresa é “recuperar crédito” e não desenvolver sistemas. Hoje existe muita novidade no que se refere a desenvolvimento de novas soluções e com processos caseiros você acaba se envolvendo no dia-dia da empresa e costurando sua solução caseira no famoso “puxadinho de sistema”..isso não é uma boa prática.

R&R: Um aspecto muito mencionado pelos gestores das empresas recuperadoras de crédito é que suas margens são estreitas e que a operação não comporta custos adicionais. Como as suas soluções podem ajudar a resolver este dilema?

PC: Com a integração de nossa solução, colocando vários módulos que hoje estão na mão de terceiros em uma única solução você acaba tendo mais flexibilidade no processo, por estar tudo integrado e uma redução de custos em até 60% na operação.

R&R: Quais as funcionalidades do Datacob, o aplicativo para as recuperadoras de crédito e como ele se diferencia dos demais existentes no mercado brasileiro?

PC: Hoje nossa solução integra as seguintes funcionalidades:
Produto 100% Web, onde pode ser usado a infra do cliente ou nosso próprio DataCenter.
No momento do Upload da carteira na ferramenta, possuímos um enriquecimento de dados automático com nossa base de dados de histórico de informações.
Nesse momento é calculado o collection score para a separação dos possíveis melhores pagadores.
Dentro desse processo automático a ferramenta já faz uma separação para análise de carteira, em canais de marketing direto (Mala Direta, E-Mail, SMS e Telemarketing Ativo).Nesse processo também é calculado um modelo de resposta por canal, ou seja para qual tipo de canal esse indivíduo tem melhor resposta.
Possuímos um gateway de pagamento para tentar minimizar a quebra de acordo via boleto, tentando fazer o acordo via cartão de crédito parcelado em nossa ferramenta.
Preocupado com o fluxo e diminuição de custos por ação, a ferramenta possui um módulo de envio de SMS e Email na própria ferramenta, sem a necessidade de exportar os dados para terceiros e depois importar seus resultados.
Temos o portal onde podemos cobrar sem a intervenção humana, levando o indivíduo para o portal com ações baratas como SMS e Email e disponibilizando o pagamento via Boleto, depósito em conta e cartão de crédito.
Finalmente, temos o nosso módulo de BI, útil principalmente para o proprietário da carteira, pois ao acessá-lo consegue identificar imediatamente quantos acordos, boletos, ligações, ações de marketing, pagamentos etc, estão sendo executados naquele momento. 

R&R: O mercado alega que a implantação de um novo sistema de cobrança é complicado pela dificuldade de integração com os demais aplicativos, sejam eles voltados para BI ou os chamados discadores preditivos. Como o Sr. avalia esta situação?

PC: Realmente, talvez isso seja um dos maiores problemas. Passamos o ano inteiro de 2013 e metade de 2014 integrando a solução com os principais discadores do mercado e também customizando os principais layouts de grandes empresas em nossa solução. Para os layouts de carteiras menores, disponibilizamos um layout padrão que atente completamente a necessidade. Outro aspecto importante foi a criação do módulo de migração de informações, onde nossa ferramenta transfere de forma automática todo o histórico que se encontra em outro sistema para nosso modelo de dados, não perdendo nenhum tipo de informação.

R&R: Mudando de assunto, a PH3A também investiu em uma ferramenta de comércio eletrônico, segundo especialistas, única na América Latina que integra toda a cadeia de comércio eletrônico para a pequena e média empresa. Como isto funciona na prática?

PC: Sim, começamos a desenvolver essa solução para auxiliar a GoPoints, pois notamos que precisaríamos internalizar em nosso DataCenter os principais catálogos de grande E-commerces do Brasil. Quando fomos verificar esse funcionamento em 2007, notamos que os principais fornecedores de E-commerce do Brasil forneciam a camada de Vitrine (o www de cada empresa) e o Backoffice (onde colocamos imagens, preços, textos etc…), porem as demais camadas como ERP, Gateway de Pagamento, Anti-Fraude, Email Marketing, utilizavam soluções de terceiros, foi então que decidimos criar toda a cadeia dentro de casa.

R&R: Que conselhos o Sr. daria para os profissionais que lidam com todo tipo de risco na sua atividade?

PC: Conhecer a fundo seu negócio, estar antenado a inovações e principalmente colocar processos inteligentes nas operações. Mesmo ficando 6,5 anos fora do mercado, ao voltar notei que a pressão do contratante continua do mesmo jeito, com menos parceria e mais pressão. Para isso se transformar em um negócio produtivo é necessário tecnologia de ponta com inteligência no negócio.

Fonte: http://www.riscoerecompensa.com.br/

Autosserviço: um caminho sem volta

Por: Ariane Abreu



Apesar do crescimento da fatia pertencente à Geração Y entre consumidores e colaboradores no Brasil, ainda existe certa resistência de algumas empresas em adotar o autosserviço. Escrevo "apesar", pois esses jovens têm, entre suas características principais, a preferência por digitar números ou escrever textos ao invés de falar ao telefone com um atendente. 

Talvez a atitude em não adotar um menu eletrônico ocorra por insegurança. Porém, é fato: o atendimento automático vem ganhando cada vez mais espaço nas operações. Com as mudanças de hábito da população, a agilidade na resposta desponta como um diferencial na hora de escolher um produto ou serviço. 

Como em toda ação de comunicação envolvendo pessoas, existem riscos, é certo! No entanto, podem ser reduzidos ou eliminados com um bom projeto e entendimento do público-alvo. Qual tipo de serviço você quer oferecer? Quais informações os clientes receberão de forma amigável? O principal ponto é conhecer profundamente seu negócio e seu consumidor final.

Um grande destaque no cenário atual são as URAs (Unidade de Resposta Audível). Elas revolucionaram a forma de pagarmos uma conta ou resolvermos questões de saldo e desbloqueio de um cartão, por exemplo. Com apenas alguns cliques, chegamos ao nosso objetivo, sem a necessidade da interação humana ou ficar aguardando em fila de espera.

O autosserviço cada vez mais aparece como um caminho sem volta. A sua empresa pretende seguir o fluxo ou nadar contra a corrente? Pense nisso! 

*Ariane Abreu é Diretora Comercial da Total IP