domingo, 31 de agosto de 2014

Atenção: 4 em cada 10 inadimplentes não pretendem pagar dívida nos próximos 3 meses


Deixar de comprar coisas que gostam é citado por 36% dos entrevistados como a maior dificuldade para organizar a vida financeira, mostra estudo

Quatro em cada dez (37%) consumidores inadimplentes admitem que não vão pagar suas dívidas nos próximos três meses. Seja porque não têm condições de arcar com o valor (28%) ou, então, por falta de interesse em regularizar o débito (9%). A conclusão é de uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal ‘Meu Bolso Feliz’ com 1.245 consumidores em todas as capitais. O levantamento buscou traçar o perfil do adimplente e inadimplente brasileiro, analisando as causas da inadimplência e o comportamento financeiro dos consumidores.

Quando indagados sobre a principal razão da negativa, 45% dizem que consideram o valor da cobrança abusivo e por isso, nem tentarão negociar com o credor. Sobre as dificuldades enfrentadas para iniciar uma negociação e pagamento da dívida, 36% dos consumidores admitem que o principal empecilho é abrir mão do atual padrão de consumo, ao deixar de comprar produtos que satisfazem desejos momentâneos.

Na avaliação do educador financeiro do ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, a resistência em cortar despesas e em mudar o padrão de consumo são alguns dos erros mais comuns para quem precisa ‘sair do vermelho’ e sinalizam a falta de preocupação com o futuro. Exemplo disso é que quase um quarto (24%) dos inadimplentes admite que costuma deixar de pagar alguns compromissos financeiros para adquirir um determinado produto que gostaria de ter. Entre os consumidores adimplentes entrevistados, o percentual cai para 9%.

Outro dado que reforça a conclusão de que os entrevistados com contas em atraso assumem posturas mais imprudentes é que 18% da amostra deste grupo não têm o hábito de pesquisar preços alegando “falta de tempo”. Entre os adimplentes o índice é de apenas 7%. Apenas dois em cada dez (20%) consumidores inadimplentes disseram ter alguma poupança para realizar um sonho no futuro, ao passo que 56% dos adimplentes consideram-se financeiramente determinados para realizar metas de longo prazo e 66% são mais dispostos a poupar para isto.

“A primeira atitude para organizar as finanças pessoais é reconhecer a necessidade de mudar hábitos que colocam o bolso em risco. Dois graves erros são subestimar os pequenos gastos, que passam despercebidos no dia a dia e fazer compras para que as demais pessoas tenham uma imagem positiva ao seu respeito, principalmente, pelas coisas que você possui ou veste. Fazer uma autoavaliação para entender o porquê de não estar honrando seus compromissos financeiros também é fundamental para que a experiência negativa sirva de aprendizado.”, explica Vignoli.

Cortar despesas e renegociar

Entre os consumidores entrevistados que demonstram disposição para pagar suas dívidas nos próximos três meses (63%), a maioria (74%) disse que tentará negociar diretamente com o credor, seguido pelos que farão ‘bicos’ para complementar a renda (13%) e pelos que esperam receber dívidas de terceiros (11%). Outros 8% disseram que guardariam o 13º salário para cobrir o valor pendente e apenas 8% pretendem economizar nos gastos do dia a dia.

Dentre a parcela minoritária que pretende economizar para sair da inadimplência, os principais cortes estão ligados às atividades de lazer (56%), compras de vestuário e calçados (38%), alimentação fora de casa (23%), gastos com cabeleireiro e manicure (21%) e compras no supermercado (18%).

Segundo os economistas do SPC Brasil, ao propor um acordo com o credor, é possível conseguir bons resultados como reduzir o tamanho das prestações, obter juros menores e prazos mais alongados. Se a intenção do consumidor for pagar a vista, é possível até pedir um desconto no valor total da dívida. “Essas condições são bem vantajosas e possíveis de negociação em boa parte dos casos. O devedor precisa ser firme e demonstrar que quer pagar a dívida, pedindo os valores atualizados e oferecendo uma contraproposta dentro de suas reais possibilidades. Além disso, é necessário que o consumidor mantenha a disciplina e não realize novas compras, principalmente parceladas, enquanto estiver pagando as prestações da dívida”, orienta Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil

Mulheres e classe C lideram a inadimplência

A pesquisa revela que as mulheres representam 60% dos inadimplentes brasileiros. Já entre os adimplentes, a participação feminina cai para 52%. Considerando a condição social e a faixa etária, percebe-se maior representatividade da classe C (86%) e de pessoas entre 25 e 49 anos (65%) entre os que possuem contas em atraso.

O levantamento mostra ainda que o nível de escolaridade pode afetar o modo como um indivíduo lida com suas finanças. Quanto maior o grau de instrução da pessoa, menor a sua incidência entre o grupo de pessoas com contas em atraso. Oito em cada dez (80%) inadimplentes têm no máximo o ensino médio completo, sendo que 24% terminaram somente o ensino fundamental. “É natural que a inadimplência esteja focada nos extratos médios da sociedade, principalmente se considerarmos que esses brasileiros passaram a ter acesso a crédito barato e desburocratizado apenas em um passado recente e sem saber como utilizá-lo de maneira planejada”, avalia o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges.

Mas a inadimplência e o descontrole financeiro não são exclusividade das classes mais baixas. Em geral, quem recebe salários altos tem acesso mais fácil ao crédito e, consequentemente, mais chances de se endividar. Indivíduos das classes A e B correspondem por 14% dos inadimplentes no Brasil, segundo a pesquisa. “Com muitos zeros na conta, a preocupação com o orçamento acaba sendo menor. Ganhar muito, mas esbanjar muito é um típico exemplo de má gestão financeira”, afirma Vignoli.

A metade (50%) dos inadimplentes é casada, contra 36% de solteiros, 3% viúvos e 10% de separados. Quatro em cada dez inadimplentes (37%) são funcionários de empresas privadas e, portanto, possuem previsibilidade de renda, seguido pelos autônomos (28%), desempregados (13%) e aposentados ou pensionistas (8%).

Dívidas superam a renda

O mau uso do cartão de crédito é o principal responsável pela inadimplência dos brasileiros. Seis em cada dez (57%) inadimplentes estão com faturas atrasadas no cartão, sendo que 46% se encontram com o nome sujo por conta dessa pendência não quitada. Nesse tipo de atraso, há uma predominância de pessoas das classes A e B (64%) e compreendidas na faixa de 35 a 49 anos (60%). No quesito gênero, há um equilíbrio entre homens (56%) e mulheres (58%). Vale destacar, ainda, que em 88% dos casos, a fatura está atrasada há mais de 90 dias.

Em segundo lugar no ranking de dívidas em atraso aparecem os cartões de loja, mencionados por 48% dos inadimplentes. Entre as mulheres, esse percentual sobe para 52%, enquanto que entre os homens, a taxa é de 43%. Logo depois, vem os empréstimos com bancos ou financeiras (18%), faturas no cheque especial (17%) e talões de cheques ou carnês (16%).

Mais da metade (51%) das dívidas dos inadimplentes está concentrada entre R$ 500 e R$ 2 mil, mas a média das dívidas em atraso dos inadimplentes brasileiro é de R$ 4.007,00. Ao cruzar os valores médios dos compromissos pendentes e a renda média dos entrevistados, a pesquisa verificou que o montante das obrigações financeiras em atraso dos inadimplentes chega a ser entre duas e três vezes superior a renda desses consumidores. Para quem ganha, por exemplo, de um a dois salários mínimos (até R$ 1.448,00), o valor médio da dívida é de R$ 2.392,99. Já para um consumidor que recebe uma remuneração mensal entre dois e três salários mínimos (R$ 1.449,00 e 2.172,00), a dívida média apurada pelo levantamento é de R$ 4.493,00.

Comportamento reincidente

Apesar de 70% dos consumidores que estão com as contas em dia terem declarado fazer algum tipo de planejamento orçamentário, quatro em cada dez (37%) adimplentes já tiveram o seu nome incluído em algum serviço de restrição ao crédito nos últimos cinco anos. “Há uma rotatividade grande entre o grupo dos adimplentes e inadimplentes. Algumas pessoas aprendem a lição ao experimentarem as limitações de estar com o CPF negativado, mas outras enfrentam dificuldades para organizar a vida financeira e são reincidentes”, explica Vignoli.

Para o educador José Vignoli, é importante que o desejo de consumir não atropele o planejamento orçamentário. Mas não é o que a pesquisa aponta. Quatro em cada dez inadimplentes (40%) admitem que o descontrole financeiro diante das facilidades de acesso ao crédito foi a principal razão que os levaram a não pagar as contas. Apesar de o desemprego se encontrar num nível historicamente baixo no país, ele foi citado por 24% da amostra como justificativa para a inadimplência, seguido pela diminuição da renda (10%) e empréstimo de nome (7%).

“Por mais que o desemprego seja um acontecimento alheio à própria vontade, um consumidor prevenido, contaria com uma reserva emergencial para manter as despesas sob controle, evitando a inadimplência. Formar um ‘pé de meia’ para eventualidades é uma saída para organizar rendimentos e gastos. O recomendado é ter uma reserva financeira com a quantia suficiente para cobrir de três a seis meses de despesas da família”, orienta Vignoli.

Para as mulheres, a falta de controle é lembrada por 44% das inadimplentes enquanto que para os homens, são 38% dos casos. Os jovens também demonstram mais impulsividade. Dentre os que têm entre 18 e 24 anos, mais da metade (51%) atribuem a falta de controle como o principal motivo da inadimplência. O percentual é maior do que todas as demais faixas etárias. Já o empréstimo de nome como causa da inadimplência surge com mais frequência entre os consumidores acima de 49 anos (11%).

“O descontrole financeiro muitas vezes está ligado à falta de informação, de planejamento e até a ansiedades ou inseguranças do ser humano. E em um mundo onde o crédito fácil convive com uma cultura imediatista e consumista, cair em armadilhas do descontrole das contas e da inadimplência é cada vez mais comum e perigoso”, afirma Marcela Kawauti.

Metodologia

Para investigar o perfil dos consumidores adimplentes e inadimplentes, o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e o portal ‘Meu Bolso Feliz’ (http://meubolsofeliz.com.br) ouviram 1.245 consumidores de ambos os gêneros e de todas as classes econômicas e faixas etárias nas 27 capitais. São considerados inadimplentes os consumidores que declararam ter pelo menos uma conta com o pagamento atrasado há mais de 90 dias. A margem de erro é de no máximo 3,8 pontos percentuais com uma margem de confiança de 95%. Isso significa que em 100 levantamentos com a mesma metodologia, os resultados estarão dentro da margem de erro em 95 ocasiões.

http://www.televendasecobranca.com.br/cobranca-2/atencao-4-em-cada-10-inadimplentes-nao-pretendem-pagar-divida-nos-proximos-3-meses-36175/

TIVIT lança solução móvel completa para relacionamento com consumidor


O “Tell Me” permite que usuários e empresas interajam por meio de aplicativo para smartphone de forma inédita.

A TIVIT, líder em serviços integrados de Tecnologia, anuncia o lançamento da solução móvel Tell Me, um aplicativo de troca de mensagens de texto para smartphone, que permite a interação entre consumidor final e empresa, de maneira ágil e prática. A companhia disponibilizará a oferta para todos os setores, e espera conquistar cerca de 30% dos seus clientes atuais no primeiro ano de comercialização.

A solução inédita, que pode ser customizada, permite que o consumidor troque mensagens a qualquer momento com as empresas, por meio de um chat, mesmo depois do horário comercial regular.

“O aplicativo aperfeiçoa os serviços de relacionamento da empresa que contratá-lo, otimizando o tempo de resposta e melhorando a experiência do cliente final” comenta Marcus Vinicius Mattos, vice-presidente de Gestão de Processos de Negócios (BPM) da TIVIT. “Com o Tell Me, o usuário final terá disponível mais um canal de comunicação com as empresas que se relaciona, podendo usufruir de maior conveniência e comodidade. As empresas, por sua vez, poderão usar o canal para estreitar o relacionamento com o cliente e oferecer novos produtos, por meio de notificações push-up, por exemplo”, complementa o executivo.

Para realizar a gestão de relacionamento de diversos clientes simultaneamente, o Tell Me utiliza a plataforma Neoflow, também desenvolvida pela TIVIT. Esta plataforma permite a gestão de todo o ciclo de processos de negócios, do back ao front office, por meio de 7 módulos: múltiplos-canais, CRM, workflow, automação, portal de qualidade, dashboard e business intelligence. Essa integração de módulos em apenas uma interface contribui efetivamente para a padronização de processos, a consistência de dados, o acesso rápido ao histórico dos clientes, o controle de SLAs, a agilidade em customização e para a rapidez na tomada de decisões.

Para o executivo da TIVIT, o diferencial da solução é que ela é diferente de tudo que vemos hoje no mercado. “O Tell me prevê o relacionamento por texto e também por outros recursos móveis como envio de imagens, geolocalização, token integrado, avisos push-up, vendas, pagamentos, entre outros”, complementa Mattos.

A TIVIT está preparada para customizar as funcionalidades e o design do aplicativo para cada cliente e entregar uma solução completa de suporte. Além disso, todo ambiente tecnológico de BPM é gerenciado a partir de uma infraestrutura especializada em processamento e armazenamento de dados de missão crítica, com alto nível de disponibilidade, redundância e segurança.

http://www.televendasecobranca.com.br/atendimento-online/tivit-lanca-solucao-movel-completa-para-relacionamento-com-consumidor-36660/

Pessoas inteligentes são mais propensas a confiar nos outros


Um novo estudo descobriu que pessoas inteligentes são mais propensas a confiar nos outros, enquanto aqueles que possuem pontuação mais baixa em testes de inteligência têm menos chances de confiar nas pessoas.

Os pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, basearam sua descoberta em uma análise do General Social Survey, uma pesquisa nacional representativa de opinião pública realizada nos Estados Unidos a cada um ou dois anos.

Segundo os autores do estudo, uma possível explicação para este fato curioso seria que as pessoas mais inteligentes são melhores em julgar o caráter dos outros e, por isso, elas tendem a se relacionar com pessoas que são menos propensas a traí-las. Outra razão pode ser que as pessoas mais inteligentes são melhores em avaliar situações e, consequentemente, reconhecem quando há uma forte tendência de que a outra pessoa não vá cumprir com a sua palavra.

O estudo, publicado na revista PLoS ONE, chegou à mesma conclusão de pesquisas anteriores, que analisaram os dados de confiança e inteligência de países europeus. Os autores defendem a importância de pesquisas do tipo porque a confiança social contribui para o sucesso de instituições sociais importantes, tais como programas sociais do governo, previdência social e mercados financeiros. Além disso, a pesquisa confirma que as pessoas que confiam mais nos outros apresentam melhor saúde e mais felicidade.

Os pesquisadores de Oxford descobriram, porém, que a ligação entre confiança e saúde e entre confiança e felicidade não é explicada pela inteligência. Por exemplo, as pessoas que mais confiam em outros poderiam ter relatado uma melhor saúde e uma maior felicidade apenas pelo fato de serem mais inteligentes. Entretanto, este não é o caso. A descoberta confirma que a confiança é um recurso valioso para um indivíduo, e não é simplesmente um substituto para a inteligência.

O autor principal, Noah Carl, do Departamento de Sociologia da universidade, explica que a inteligência continua ligada à confiança em outras pessoas mesmo depois de se levar em conta outros fatores, como estado civil, escolaridade e renda. “Esta descoberta confirma o que outros pesquisadores já têm argumentado há tempos: ser um bom juiz de caráter é uma parte distinta da inteligência humana que evoluiu através da seleção natural. Entretanto, há outras interpretações possíveis para as evidências apresentadas, e mais pesquisas são necessárias esclarecer esta questão”, diz.

O pesquisador e professor Francesco Billari, também do Departamento de Sociologia, considera que, uma vez que as pessoas que confiam nos outros gozam de melhor saúde e mais felicidade, o estudo da confiança social possui implicações mais amplas na área da saúde pública, política governamental e caridade privada.

“Há boas razões para pensar que os governos, os grupos religiosos e outras organizações cívicas devem tentar com mais afinco cultivar a confiança na sociedade”, opina. Segundo Billari, a confiança social tornou-se um tema cada vez mais importante para os acadêmicos, que querem entender as causas de uma melhor saúde e de maior felicidade dentro da sociedade.

Por: Jéssica Maes
http://www.televendasecobranca.com.br/gestao/pessoas-inteligentes-sao-mais-propensas-a-confiar-nos-outros-36178/

Aumenta o tempo gasto para achar um novo emprego


O tempo médio de recolocação dos executivos aumentou nos cinco primeiros meses deste ano. Se antes eles levavam, em média, quatro meses para encontrar um novo trabalho, esse tempo subiu para seis. “São sinais da desaceleração da economia”, diz Rafael Souto, CEO da Produtive, empresa de “outplacement” e planejamento de carreira.

As demissões que levaram esses profissionais a procurar um novo trabalho no ano passado, no geral, foram causadas por reestruturações de empresas com o intuito de reduzir custos. “Elas não ocorreram por questões ligadas à performance como vinha acontecendo antes”, explica o headhunter.

As recolocações realizadas este ano estão acontecendo, principalmente, na área financeira. “As vagas nesse segmento são para atuar na coordenação de custos e planejamento.” A área de marketing e vendas das companhias, que estava com poucos postos disponíveis para executivos no ano passado, também está contratando. “Na época das vacas gordas as companhias vendem de qualquer jeito e o esforço é menor. Mas no momento em que a economia esfria é preciso um esforço maior para vender”, ressalta. Esse cenário abre espaço para a entrada de profissionais mais qualificados.

Outro fator que está emperrando a recolocação dos executivos é a nova postura das multinacionais em relação ao país. Segundo o consultor, elas recalibraram as suas expectativas em relação ao Brasil e estão optando por requalificar as equipes ao invés de contratar gente nova. A movimentação de executivos nessas empresas, este ano, foi causada apenas por substituições e não pela abertura de novas vagas criadas em razão da expansão dos negócios.

O profissional mais cobiçado atualmente, segundo Souto, é aquele que sabe lidar com crises. “A expectativa é que as companhias atravessem um período bastante turbulento em 2015. Desse modo, elas buscam pessoas que tenham a capacidade de virar o jogo.”

Ele afirma, porém, que a estratégia por trás do discurso das organizações está muito mais voltada para demitir do que para contratar. O fato de o pico dos investimentos das empresas ter passado está fazendo as companhias repensarem suas estruturas. “Elas acabaram ficando muito inchadas e agora precisam se reajustar”. A cautela em relação ao que está por vir, segundo o especialista, não está relacionada diretamente com a eleição, mas com o enfraquecimento da economia e o medo de uma futura crise.

Para o mercado de “outplacement”, que reúne empresas que atuam na recolocação de executivos, esse é um momento de muito trabalho por conta do alto volume de desligamentos nas organizações. O problema, segundo Souto, é que também se trata de um período em que está mais difícil encontrar trabalho para os esses executivos.

O tempo mais longo de espera por uma nova oportunidade está deixando os profissionais desempregados ansiosos, especialmente os que não fizeram alguma reserva financeira. “Apenas 30% dos nossos assessorados tinham economias no momento da demissão, enquanto 20% estavam com dívidas.”

Em relação à remuneração, segundo Souto, existe uma tendência de queda em praticamente todos os segmentos, que deve se confirmar no próximo ano. Uma das poucas áreas onde não houve redução no salário foi na de recursos humanos. A explicação é que para promover as reestruturações de organograma, as companhias precisam continuar contratando, o que garante mais trabalho para o departamento de RH.

Por: Stela Campos
http://www.televendasecobranca.com.br/vagas/aumenta-o-tempo-gasto-para-achar-um-novo-emprego-36187/

sábado, 30 de agosto de 2014

PH3A traz novidade para DataCob

Ferramenta agora permite escolher o melhor canal para encontrar o devedor

Ao apostar no crescimento do mercado de crédito e cobrança, a PH3A lança mais uma funcionalidade da ferramenta DataCob, a análise de carteiras. A nova função permite ao usuário escolher o melhor canal para encontrar o devedor, evitando aumento do custo e aumentando a assertividade. Com essa função, o DataCob passa a integrar oito funcionalidades.

"Alguns escritórios chegam a comprar dois tipos de soluções, uma para cada carteira de atendimento, como cartão de crédito e veículos. Nosso produto foi desenvolvido justamente para atender essa demanda, unindo ao software de cobrança ferramentas de CRM e DBM", explica Paulo Cesar Costa, CEO da PH3A. A expectativa, até o final de 2014, é conquistar crescimento de 250% no número de clientes, atingindo R$14 bilhões/mês em carteiras de cobrança.

Fonte: Portal Crédito e Cobrança

PH3A Lança DataCob

A PH3A, até então focada no e-commerce, anuncia ao mercado mais três frentes de negócios, como desenvolvedora de tecnologia, nos segmentos de DBM (Database Marketing), CRM (Customer Relationship Management) e cobrança. Para a atuação mais expressiva na área de cobrança, a empresa adquiriu um software da empresa Arima, desenvolvido exclusivamente para esse setor e agora, agregado de novas funcionalidades e tecnologias, criando o DataCob.

A aquisição do software traz um cenário inicial de 13 novos clientes à PH3A, cujas carteiras de cobrança giram em torno de R$ 4 bilhões/mês. A expectativa, em um ano, é conquistar crescimento de 250% no número de clientes, atingindo R$14 bilhões/mês em carteiras de cobrança. A aquisição do software marca o retorno do CEO da PH3A, Paulo Cesar Costa, ao mercado de cobrança, após um longo período de ´no compete´ pela venda, em 2007, da Informarketing para a Experian, atual Serasa Experian.

O DataCob busca reduzir os investimento das empresas de cobrança por agregar três funcionalidades, segundo Costa. "Alguns escritórios chegam a comprar dois tipos de soluções, uma para cada carteira de atendimento, como cartão de crédito e veículos. Nosso produto chega justamente para atender essa demanda, unindo ao software de cobrança ferramentas de CRM e DBM", explica. O papel do CRM/DBM dentro do software é limpar e atualizar informações, inclusive verificando se o endereço se encontra na tabela dos correios e se o individuo em situação de recuperação de crédito ainda reside nesse mesmo endereço e/ou telefone, recuperando DDD e prefixo de telefonia, cruzando-as e colaborando para a localização de pessoas, e ajudando a categorizar e ordenar os contatos a serem feitos, estudando comportamentos e probabilidade de pagamento da dívida, utilizando técnicas de Collection Score.

O próximo passo da PH3A é transformar o produto ´três em um´ em ´quatro em um´, fechando parcerias com empresas que ofereçam os já tradicionais discadores, que fazem a ligação automática e registram todos os perfis de quando é o melhor momento para retornar. "É uma proposta de redução ainda maior de custos nos escritórios, com opções para cobrança amigável ou judicial", diz Costa.

Fonte: Portal Crédito e Cobrança