segunda-feira, 4 de junho de 2012

Nova central da Atento deve gerar 6 mil empregos em Salvador

Previsão do grupo é que o empreendimento seja inaugurado em cinco meses.

O grupo Multinacional Atento vai ampliar sua rede de call center em Salvador, implantado nova central no bairro do Uruguai, no prédio da antiga Madeireira Flomad. Segundo a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom), serão gerados 6 mil empregos diretos e 4,2 mil indiretos através da criação de 2,2 mil pontos de atendimentos.

A previsão do grupo é que o empreendimento seja inaugurado no período máximo de cinco meses. A contração e a capacitação dos funcionários irão ocorrer em parceria, com a prefeitura, através do Serviço Municipal de Intermediação de Mão-de-obra (Simm).

Na manhã desta quarta-feira (11), o Prefeito João Henrique recebeu, na sala de reuniões do palácio Thomé de Souza, o vice-presidente do grupo, Mário Câmara, e sua equipe que apresentaram o projeto de implantação do call center.

Este será o segundo núcleo do grupo em Salvador. A Atento já tem uma sede de call center no bairro do Cabula. O grupo atua em 17 países, com o total de 80 mil funcionários ativos.

Tome cuidado com a sua audição

Sem cuidados preventivos, operadores de call center podem sofrer perda irreversível de audição. Ambiente de trabalho ruidoso é o maior culpado

O setor de telemarketing/teleatendimento cresceu de maneira muito rápida no Brasil, absorvendo nos últimos anos centenas de milhares de pessoas e transformando-se no maior empregador na área de serviços. A grande maioria dos trabalhadores é composta por jovens estudantes secundaristas, formados no ensino médio, ou universitários que custeiam seus estudos exercendo a função.

Mas se o teleatendimento gera oportunidades e serve como porta de entrada de milhares de jovens no mundo do trabalho, também pode trazer riscos. Estudos mostram que o trabalhador de call center está sujeito a vários problemas de saúde, entre eles a perda de audição. A PAIR (Perda Auditiva Induzida por Ruído) é um mal que pode atingir todos os trabalhadores expostos a sons acima de 80 decibéis. Pode ser considerada uma doença ocupacional e vem chamando a atenção principalmente dos otorrinos e fonoaudiólogos.

O que mais preocupa os especialistas, em relação ao ambiente de trabalho, é a rotina dos operadores de telemarketing, que precisam usar fone de ouvido unilateral, com o volume variando de 60 a 90dB. Esse equipamento pode causar danos irreversíveis para a audição se não for usado corretamente. Os estudos comprovam que muitos desses trabalhadores desenvolvem primeiro perdas auditivas unilaterais progressivas, tornando-se depois bilaterais.

A fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas, dá algumas orientações para evitar o problema. “O operador de telemarketing precisa estar atento para fazer sempre o revezamento do fone, do ouvido direito para o esquerdo; dar pausas de pelo menos 10 minutos para cada hora de trabalho; e manter o volume baixo, em torno de 60dB, nível normal de uma conversa. Além disso, deve realizar exames audiométricos anualmente para checar seu nível de audição.”

Com relação ao uso correto do headset (tipo de fone utilizado na função), muitos operadores revelam que não realizam a troca de ouvido por hábito, por sentirem maior conforto em determinada orelha ou ainda por terem a sensação de ouvir melhor de um lado do que de outro. O uso excessivo do fone em apenas uma orelha pode causar fadiga auditiva no lado usado e, como consequência, perda auditiva.

Outro grave problema constatado é que a maioria dos funcionários de call center prefere aumentar o volume do headset para ouvir melhor o cliente, visto que normalmente o ambiente de trabalho é bastante ruidoso. Tais descuidos podem prejudicar para sempre a audição do profissional, comprometendo a qualidade de seu trabalho e seus anseios de melhoria profissional.

“É de fundamental importância que haja um controle rígido quanto às medidas preventivas em relação à saúde auditiva. No entanto, quando já existe perda de audição, a solução é o uso de um aparelho auditivo. Quanto mais rápido o problema for detectado e se optar pelo aparelho, melhor será para estancar a progressão dessa perda auditiva”, alerta Marcella Vidal.

Depois de um exame chamado audiometria, cabe aos fonoaudiólogos indicar qual tipo e modelo de aparelho atende às necessidades do deficiente auditivo. O aparelho será então regulado para tornar os sons audíveis para o paciente.

Atualmente, há uma diversidade de modelos de aparelhos auditivos, pequenos e discretos, que não ofendem a vaidade de quem usa. O mercado oferece aparelhos com design moderno, tecnologia digital e quase invisíveis no ouvido. Além disso, são adequados para diferentes graus de perda de audição.

Tecnologia ajuda na cobrança do inadimplente

O Brasil vive um momento econômico favorável. As pessoas estão tendo mais acesso ao crédito, consumindo mais e muitas delas se desorganizam nos parcelamentos a perder de vista e acabam caindo na lista dos inadimplentes

Os jovens estão entre os que mais devem. Provavelmente pela inexperiência com o uso dos cartões de crédito e cheques. Por isso, a utilização das novas tecnologias na cobrança é garantia de bons resultados.

Dados da Associação Comercial de São Paulo mostra que 2,4 milhões de jovens entre 15 e 24 anos são inadimplentes. As informações apontam que 67% dos devedores têm menos de 35 anos. Certamente, porque os mais velhos já aprenderam que é melhor se controlar na hora das compras para não ter o crédito barrado.

Diante deste cenário, estão surgindo também novas as formas de cobrança. Afinal, para atingir um objetivo é preciso ter foco no alvo. Se os inadimplentes são jovens, como atingi-los? Uma boa alternativa é investir nas novas tecnologias. Eu não conheço nenhuma pessoa que não possua um celular, mesmo um modelo simples. É claro que existem os resistentes aos novos brinquedos tecnológicos, mas são poucos. Por isso, uma opção é o envio de mensagens de texto para encontrar os inadimplentes.

A internet também é muito utilizada pelos mais jovens – as conhecidas gerações X e Y. Porque não utilizar as salas de bate papo para conversar com estes inadimplentes e solucionar a questão. A cobrança por cartas e telefonemas certamente ainda traz resultados positivos. Mas a cobrança deve se adaptar ao perfil do devedor. Além disso, quanto maior o número de alternativas que o contact center tiver para encontrar o inadimplente melhor serão os resultados.

Não podemos esquecer que a intenção é sempre fazer com que o devedor pague a sua dívida, mas mantê-lo como cliente. Não é porque teve o nome negativado uma vez que o inadimplente passa a ser um inimigo da empresa. Imprevistos acontecem e cabe aos contact centers oferecerem todas as alternativas possíveis para que o inadimplente seja encontrado e as pendências resolvidas.

Por isso, além de conversar com o jovem no ambiente em que ele está mais a vontade, os contact centers não podem esquecer que os atendentes devem estar sempre munidos do maior número possível de informações para conseguirem não só encontrar o devedor, mas também negociar com ele.

Investir em tecnologias de gestão do contact center é fundamental para isso. O sistema deve ser eficiente e atualizado. E quanto mais informações adequadas forem disponibilizadas para os atendentes melhores serão os resultados. Tudo isso só é possível com tecnologia avançada, um sistema integrado, que não possua informações duplicadas, por exemplo, e onde os dados possam ser atualizados em tempo real. Com certeza esta receita resultará em ótimos resultados.


http://portalcallcenter.consumidormoderno.uol.com.br/tecnologia/novidades/tecnologia-ajuda-na-cobranca-do-inadimplente

domingo, 3 de junho de 2012

Itaú facilita operações de crédito

Solução permite gerenciar as operações de Parcela Única de forma

O Itaú lança solução para clientes que operam com o produto Vendor, linha de crédito destinada a todos os tipos e tamanhos de empresas que necessitam vender bens ou serviços a prazo e receber o valor integral à vista. Agora os clientes podem simular, cadastrar e salvar as operações de Parcela Única de forma on-line por meio do Internet 30 horas Empresas Plus. 

Os clientes também poderão optar pelo cadastramento de todos os financiamentos da operação de uma só vez, através da carga de um arquivo em Excel, com validação on-line, efetuar gestão das operações já enviadas ao Banco, e cadastrar individualmente, ou em lote, os compradores também com validação online dos dados. "Isto torna o processo de contratação e liberação do recurso mais ágil e descomplicado para nossos clientes, além de auxiliá-lo na gestão das operações", afirma Carlos Eduardo Maccariello, diretor de produtos do Itaú Empresas.

Nove dicas sobre Negociação

Faz muitos anos que me dedico ao estudo da Negociação. Por mais que leia, pesquise e aplique, sempre acabo me surpreendendo com algum fato novo e aparentemente óbvio, mas que sempre acaba deixando uma importante lição.

Uma das primeiras coisas que faço nos meus cursos é alertar os participantes de que a negociação faz parte da vida. “Não adianta fugir! A qualquer momento, mesmo sem perceber, lá estarão vocês negociando alguma coisa com alguém”.

Como dizem que para você conhecer profundamente um assunto é preciso, primeiramente, tentar provar que ele está errado, tentei encontrar uma forma de derrubar essa tese, lançando um desafiando a mim mesmo. “Hoje ― pensei eu ― vou ficar em casa desenvolvendo um curso novo. Estou sozinho. Então vou tentar ficar o dia inteiro sem negociar”.

Tudo estava correndo às mil maravilhas! As ideias fluíam. O curso estava quase pronto, até que em determinado momento lembrei que precisava ir à livraria buscar um livro ― de negociação é claro! ― que havia encomendado. Parei de escrever! Uma parte de mim dizia ― “Márcio! Esse livro é uma raridade. Foi muito difícil conseguir.

Você precisa ir logo lá ou vai correr o risco de perdê-lo!”. Mas a outra contestava ― “Nada disso! Você precisa é terminar logo esse curso. O material tem que ir pra gráfica amanhã pela manhã! O livro você pode pegar outra hora”.

Esses pensamentos persistiram por alguns instantes e pareciam duelar dentro da minha cabeça com argumentos que me convencessem a tomar uma decisão. Até que tomei consciência do que estava acontecendo ― Eu estava, simplesmente, negociando comigo mesmo!

Acabei dando uma boa risada da situação e decidindo o que devia fazer. Pra matar a sua curiosidade, eu digo ― acabei indo à livraria! A tese de que eu poderia ficar o dia sem negociar havia caído por terra! Pensando nisto, escrevi nove dicas para um direcionamento melhor da negociação. Confira.

Primeira dica - Antes de negociar com o oponente você precisa negociar com você mesmo.

Segunda dica - Não demonstre timidez quando estiver negociando ― Quando estiver negociando diversos produtos ou serviços, peça um bom desconto ou algo grátis. Se não pedir não vai conseguir. Então tente!

Terceira dica - Não se deixe envolver pela emoção ― Procure manter a calma mesmo quando o oponente se mostrar irritado e nervoso. Não se esqueça de deixar o ego ou o orgulho do lado de fora da sala de negociação.

Quarta dica - Não se deixe impressionar pelos regulamentos ― Quando receber um contrato para assinar e não concordar com alguma cláusula, risque e coloque seu parecer. Se o oponente disser que você não poderia fazer mudanças no contrato, diga:

“É mesmo? Como sou eu que vou assinar sinto-me no direito de fazer as alterações que julgar necessárias”. Não se curve a afirmações do tipo ― “A nossa maneira de negociar é esta” ou “você não tem autoridade para fazer isso”.

Quinta dica - Nunca dê o primeiro lance ― Ao invés de dar o custo do seu produto ou serviço, pergunte ao cliente “Quanto o senhor está disposto a gastar?” ou “Qual é o seu orçamento para este contrato?”. Você poderá se surpreender com um valor mais alto do que esperava.

Sexta dica - Peça sempre mais do que espera receber ― Mesmo que o oponente ofereça mais do que você esperava, nunca aceite a primeira oferta. Sem ser arrogante ou agressivo, diga algo como ― “Você precisa melhorar essa oferta”!

Sétima dica - Deixe que o oponente pense que a decisão final não é sua ― Alguns negociadores demonstram pressa para fechar o negócio e pressionam de diversas formas. Especialmente quando o negócio é bom para eles.

Você deve demonstrar tranquilidade. Deixe que ele pense que antes da palavra final você precisará conversar com o seu chefe, esposa ou sócio. Se ele quiser falar diretamente com essa pessoa, não deixe.

Se achar conveniente, diga que só poderá dar a resposta “amanhã”.

Oitava dica - Não demonstre muito interesse no negócio ― Quem demonstra muito interesse ou pressa em fechar o negócio tende a fazer um mau negócio. Vá com calma e, se for necessário, dê a impressão que está desistindo e deseja retirar-se.

Se a estratégia não der certo e você tiver interesse no negócio, diga algo ― “Está bom! Vamos continuar a negociação mas você precisa ceder um pouco”!

Nona dica - Não deixe que o oponente se sinta encurralado ― Muitos negociadores partem para cima do oponente a ponto de deixá-lo encurralado.

Não caia nesse erro!

Ou o oponente vai segurar as concessões com medo da sua agressividade ou vai querer dar o troco, o que também não vai ser bom para ninguém.

Márcio Miranda (Presidente da Workshop Seminários Práticos e consultor especializado em Vendas e Negociação. Autor dos bestsellers “Negociando Para Ganhar” e “Tá Fechado!”. -www.workshop.com.br)